Arquivo para fevereiro \16\+00:00 2010

1º Prêmio Válvula de Rock Catarinense!

Recebi um e-mail do Nico falando da indicação do Epopéia a banda revelação no  “1º Prêmio Válvula de Rock Catarinense!” e pensei: vou divulgar no blog para dar uma força, divulgar o evento, divulgar as bandas, aquela coisa de sempre… Ao acessar a página para minha surpresa lá está o Repolho concorrendo em algumas categorias (Banda do Ano, Melhor disco e melhor música – não diz qual). Sendo assim, ou seja, um participante, me sinto a vontade para dizer que eu acho engraçado isso. Na verdade acho engraçado qualquer possibilidade de listas, prêmios e afins. Algo do tipo: o melhor da quadra, o melhor do bairro, o melhor em empinar papagaio, a melhor imitação do Ferris Bueller na sua escola…

Em se tratando de votação pela internete, não estamos avaliando o peso artístico da obra e sim a possibilidade de mobilizar sua rede de relacionamentos e fazer com que as pessoas votem. É um jogo. E até é divertido. Mas não tem peso artístico e sim “comercial”, ajuda a valorizar o trabalho da banda. Agora com vocês a banda que concorreu ao melhor clip com macacos nos último Music Music Goi-en Festival. Não ganhou mas o importante é competir e estar entre os mais lembrados. Como eu falei. É engraçado e muitas vezes injusto porque as pessoas levam muito a sério esse tipo de situação. Dito isso me sinto mais a vontade ainda pra dizer as pessoas que votem lá. A votação vai somente até o dia 28 de fevereiro e o premio é uma iniciativa do site Válvula Rock (http://www.valvularock.com.br/).

Link direto dos indicados.

http://www.cultuar.com.br/premio/

Imaginar é preciso. Viver não é preciso: O mundo Imaginário de doctor Terry Gillian

Há cerca de dois anos (jan/2008) resolvi ir ao cinema. O filme em questão não tem importância o relevante é que fui surpreendido com o trailer do novo filme do Batman. Já vinha acompanhando toda evolução do filme, primeiras imagens, testes de maquiagem, primeiro pôster, trailers e virais que aos poucos tomavam conta da internete etc. Mas ver o trailer na tela grande me deixou perplexo. Aquilo tudo era genial. Quase sai do cinema depois do trailer, na verdade não fazia muito sentido ficar ali para ver o filme que eu fui ver. As expectativas eram grandes para estréia do filme do Batman, que prometia revolucionar as adaptações de quadrinhos. Pois bem, na mesma noite chego em casa e pouco antes de ir dormir resolvo conferir o meu e-mail. Eis que aparece na página de notícias a informação de que o ator que havia feito o Brokeback Mountain havia sido encontrado morto. Foram alguns segundos até perceber que o tal ator interpretava um dos personagens mais genais das histórias de quadrinhos no novo filme do Batman. Na medida que a consciência do que estava acontecendo se fazia presente fui percebendo o que aquilo tudo representava ou poderia representar. Sei que parece estranho, mas para quem estava acompanhando todo o processo de elaboração do filme, é fã do Batman, in nolan we trust,  esse impacto foi no mínimo chocante.

Comecei a pesquisar sobre o andamento do filme e se faltava ele gravar algo ou como estavam os processos de pós-produção do filme. A minha surpresa foi de que Heath Ledger já havia gravado todas as cenas do filme do Batman, mas estava na no intervalo das gravações de um filme chamado The Imaginairum of Doctor Parnassus do Terry Guillian. Este para quem não conhece, participava do grupo de humoristas conhecidos como Monty Phyton. Ele era responsável pela direção, e produção gráfica do Flying Circus e dos filmes da trupe. Depois disso ele se estabeleceu dentro desse esquema hollywoodiano apresentando sempre propostas diferenciadas. O últimos filmes que esteve envolvido não foram bem sucedidos (comercialmente) e carregava a fama de maldito por apostar nessas propostas menos comerciais e mas principalmente em função do azar que teve na produção do filme sobre Dom Quixote, intitulado The Man Who Kil­led Don Qui­xote (se possível assistam o documentário Lost in La Mancha que relata todos os processos desastrosos que foi a produção do filme). Pois bem o maldito Terry Gillian era novamente atingido pelas ironias do destino com a morte prematura do ator principal do filme que estava dirigindo. Sendo que muitos dos produtores financeiros se interessaram no filme Doctor Parnassus em função da presença de Heath Ledger. Ou seja, um ator que se transformava em astro após concorrer o Oscar com o Segredo do Brokeback Mountain até então (antes do lançamento do filme do Batman) seu personagem mais representativo (em termos de destaque na mídia).

Nesse momento as perguntas eram muitas. Será que o filme do Batman vai ser mutilado em função da morte de um dos atores principais? Como fica a campanha de divulgação sendo que todos os virais aconteciam em trono do Coringa? E mais do que isso, como que vai ficar Imaginarium of Doctor Parnassus? Um filme que ainda estava no inicio das gravações (recém havia sido captada a primeira etapa, cerca de 40% das imagens). As especulações eram muitas e consequentemente as incertezas permeavam toda e qualquer discussão. O próprio Terry Gillian pensou em abandonar o projeto. Essa situação já aconteceu em outros momentos na história do cinema. Tem o caso do filme o Corvo baseado nos quadrinhos de James O’Barr, o filme teve que recorrer a resoluções digitais depois da morte do Brandom Lee, ator principal durante as filmagens. Tem o caso da morte de Oliver Reed durante as filmagens do filme o Gladiador, um ator que desempenhava um papel importante na trama apesar de não ser um dos principais. Só para citar os casos mais famosos.

Muitas perguntas e questionamos que foram sendo respondidos com o passar do tempo. O filme do Batman foi um sucesso de bilheteria. Cristopher Nolan fez jus ao trabalho do Heath Ledger com o Coringa, deixando o filme intacto apesar dos comentários bestas e sensacionalistas da imprensa (muitas vezes burra e sensacionalista) que dizia que o filme era mórbido por causa de uma cena em que o personagem Coringa aparece morto num saco. O filme acabou se tornando uma das maiores bilheterias de todos os tempos. Heath Ledger concorreu ao Oscar de melhor ator coadjuvante e ganhou. O segundo Oscar póstumo da história do cinema mundial. Também foi premiado com o Globo de Ouro, SAG e BAFTA pela atuação em Batman o Cavaleiro das Trevas.

Mas as atenções num dado momento foi destinadas ao que se faria com o filme Doctor Parnassus. Atenções de forma bem modesta, até porque a imprensa mundial, ao lado das estratégias de marketing em torno da morte do Heath Ledger apontava o filme do Batman como a sua última participação no cinema, e nem se importou muito no fato dele ter deixado uma obra inacabada. Terry Guillian se viu mais uma vez num processo caótico de decisões e solucionou o problema buscando o auxilio de três atores para resolver o infortúnio que acometeu a produção do filme. Os três atores então convidados para salvar o filme foram Jonny Depp, Jude Law e Colin Farrell, que interpretariam o papel do personagem Tony e que doaram seus cachês para filha de Heath Ledger.

Pois bem, passado tanto tempo desde que isso tudo aconteceu finalmente tive acesso ao filme e confesso que fiquei impressionado com o que vi. Um filme comovente e sincero. Simples e ao mesmo tempo sensacional. O filme nada mais é do que a mente fértil de um diretor genial funcionando da melhor forma possível. A forma com que a substituição dos atores acontece no filme é genial. Um filme lúdico, bonito e que traz essa carga emocional da parceria e respeito nesse meio que é tão concorrido. Mas que revela o lado infantil do sonho de qualquer ser humano.

A história é simples e gira em torno do bem e do mal representado pelo Dr. Parnassus e o diabo. E o legal é que isso não fica definido (quem é bom ou mal apesar de uma dos personagens carregar a alcunha do capeta). Dr. Parnassus é um ser imortal e adquire sua imortalidade numa aposta que faz com o Diabo, que brinca com ele o tempo todo provocando-o a aceitar suas apostas. Pequenas apostas totalmente manipuladas de acordo com os seus interesses, mas que causam grandes conseqüências. Dr. Parnassus é um personagem marcante e dono de uma companhia de teatro mambembe que percorre os arredores de Londres fazendo apresentações em troca de esmolas. A grande sacada da apresentação acontece em torno de um espelho que ao ser atravessado revela os desejos secretos das pessoas. E que nada mais é do que a mente fértil de Parnassus funcionando para realizar os desejos e mistérios do ser humano. Ele é acompanhado pelo anão Percy, interpretado por Verne Troyer, sua filha Valentina interpretada pela atriz Lily Cole e um ajudante Anton especialista em truques com cartas e afins. Num determinado momento o grupo encontra Tony, um personagem misterioso (e que também não fica definido se é bom ou mal), na verdade ele é um contador de história ou mentiroso se preferir. Tony é interpretado por Heath Ledger que ao atravessar o espelho se transforma a partir das interpretações dos outros três atores (Jonny Depp, Jude Law e Colin Farrell). Todas as gravações feitas por Ledger acontecem fora do espelho, restou ao diretor materializar o personagem dentro do espelho. Como o espelho é mágico e ilimitado a magia acontece e o filme acabou funcionando. Importante nesse momento é citar a semelhança entre os quatro atores que de forma brilhante apresentam suas características, mas sabem interagir com as características do personagem construído por Ledger. O que era para ser um remendo acabou ficando fantástico.

A produção é impecável, os cenários e figurinos sensacionais. Mesmo quando a mente de Doctor Gillian quero dizer Parnassus funciona, o cenário é fantástico e o real é substituído por efeitos especiais que provocam mundos surreais. Um universo digitalmente construído e que se observarmos bem é meio falso e os efeitos não são tão legais assim, mas que de certa forma representa a fragilidade da produção mas não compromete em hipótese alguma a compreensão do que está acontecendo e mais do que isso gera perspectivas e atribui um certo charme ao filme.

A interpretação de Heath Ledger é muito bacana. Nada perto das interpretações anteriores. E até mesmo por não aparecer no filme todo não tem grandes destaques. Ao meu ver coisa toda acaba centrado na interpretação do diabo (Tom Waits) sensacional, canalha picareta e no Doctor Parnassus (Christopher Plummer). Na verdade todas atuação são dignas do filme. Mas gostaria de destacar também a atuação do jovem Andrew Garfield que também fez o filme Boy A.

Outro elemento que é interessante de perceber é que a abordagem do filme em muitos momentos é meio mórbida. Ele fala de perda, de vida de morte mas sempre num tom meio sarcástico. Se formos relacionar com o fato ocorrido com Ledger a imprensa poderia chiar muito mais. Mas os holofotes da vez são outros e na verdade isso não importa. O que importa é o que ficou registrado. E conclui a obra de um jovem ator que era promessa de se transformar num dos grandes nomes do cinema mundial, que morre de forma prematura, mas que pode orgulhar-se de contar com uma trajetória fílmica digna. Poucos atores em hollywood tem ou tiveram papeis tão expressivos em tão pouco tempo.

Ao final do filme vem a assinatura: Um filme de Heath Ledger e amigos. Se pensarmos em todos os percalços que o filme atravessou Imaginarium of Doctor Parnassus é um filme verdadeiro. Nunca algo parecido havia sido feito na indústria do cinema. Lembre-se que estamos falando da indústria de cinema hollywoodiana que mobiliza milhares de milhões o tempo todo e que só lembra de ser sentimental quando percebe a possibilidade de faturar em cima. Isso tudo gera um carga bacana e com certeza faz jus a despedia de Heath Ledger das telas. Assistam e se emocionem.

Acesses esses sites:

http://www.smart.co.uk/dreams/

http://www.doctorparnassus.blogspot.com/

Epopéia, rock e ar condicionado.

O projeto Start do SESC Chapecó reuniu fim de semana passado duas bandas de rock da cidade. Uma delas na sexta feira, a Ultraleve que eu não consegui ver e a segunda delas no sábado, a banda Epopéia que eu fui ver. As constatações são muitas e isso faz com que eu precise começar por algo. Sério???

Vamos começar pelo SESC. Já trabalhei no SESC (em 95) e as minhas reclamações sempre foram no sentido de utilizar melhor a estrutura disponível. Anos mais tarde percebe-se uma movimentação cultural via SESC que é sensacional. São pequenos eventos em quantidade intensa que privilegiam muitos dos setores culturais. Ou seja as reclamações ficaram para trás e a partir disso vem as propostas de parcerias. Reclamar é fácil, difícil é pensar em algo palpável e realizável. Hoje o SESC Chapecó nessa área de eventos é coordenado pela Camila e pelo Marcus Bonilla, duas pessoas extremamente receptivas em relação a novas idéias e projetos. Ou seja, além dos tradicionais projetos que o SESC nacional proporciona para todo o Brasil podemos pensar em eventos regionais.

No sentido do rock o espaço pode se transformar numa referencia, devido as casas noturnas não abrirem espaços para algo que seja cultural e invistam cada vez mais em aspectos que tragam dinheiro. Tudo bem as casas noturnas tem essa finalidade. É um negocio e o objetivo é ganhar dinheiro e blá blá blá… já disse isso um milhão de vezes. O que faz com que os movimentos artísticos tenham que ser criativos e mais do que isso buscar alternativas. Cansamos de nos gabar que participamos de um movimento de rock alternativo. Vamos mostrar essas alternativas a partir de criatividade. Ser alternativo na minha concepção é gerar alternativas. Dá mais trabalho, mas a recompensa (que não é financeira) é muito maior.

O espaço do SESC não é muito grande. Cabem cerca de 100 pessoas, mas tem ar condicionado e é de graça. Não pode beber e nem fumar. Ou seja um lugar ideal para promover algo mais interessante. Parece comentário de velho e até é. Mas ali podemos mostrar que o rock (ou qualquer outra manifestação artística) pode ser civilizado.

Vamos ao show, ou melhor fui ao show. E poderia nesse exato momento resumir o que eu vi com uma única palavra: emocionante. Pra mim que acompanha isso tudo desde muito tempo, é emocionante ver uma banda chegar num nível tão bacana em relação ao que fazem. Mais do que isso, a apresentação do Epopéia só comprova que se tiver estrutura bacana fica mais legal. É muito simples ter esse parâmetro. Olhe os show que o Epopéia (ou qualquer outra atração musical) faz na Efapi por exemplo e teremos um bom parâmetro comparativo.

 Sobre o amadurecimento musical e conceitual do Epopéia, já venho comentando isso há um bom tempo. E esse amadurecimento ao meu ver vem da percepção de que o rock (estilo musical, estilo de vida ou rótulo blá blá blá) não é só a música em si. Ele pode agregar elementos e se transformar em arte. Sempre vai ser a força motriz e o objetivo é a musica, mas pode conter diversos outros elementos que incrementam tudo isso gerando novas perspectivas e sensações. As referencias estão ai para ser usadas. E nesse sentido as perspectivas são ilimitadas. O próprio Nico num determinado momento do show explicou que o show tem referencia de cinema, literatura, artes plásticas, fotografia… Tudo evolui num cenário propicio para evolução e proporciona para o publico (fãs, parentes e amigos) grandes apresentações. É perceptível isso. E esse talvez tenha sido o show mais legal que eu vi do Epopéia (em termos gerais com certeza). Tudo acontece de forma organizada nos bastidores, para que a explosão seja no palco e proporcione ao público possibilidades sensoriais. É o lado conceitual e estético agregando valor na apresentação. Foi isso que eu percebi no último sábado. Nesse sentido o rock adquire uma outra dimensão.

No repertorio canções da autoria da banda. Afinal era o lançamento do segundo ep (em Mo.vi.men.to) do grupo. Canções novas que apontam caminhos para um próximo ep e também os covers que se inserem como releituras no processo todo apontando as referencias musicais. E foram somente dois (num repertório de mais de dez músicas), “White Rabbit” do Jefferson Airplane e no bis “Formato Cereja” da banda nordestina Plástico Lunar.

A abertura do show foi muito bacana. Tudo começou com uma interferência de rádio, as cortinas fechadas e um filme sendo projetado nas cortinas. O filme em questão “Através do espelho” da trilogia do silêncio do Ingmar Bergman proporciona uma metáfora interessante se pensarmos que estamos falando de um show de rock. O filme preto e branco derretia enquanto a banda promovia sons e ruídos psicodélicos. A música funcionava como trilha sonora do filme, que ao serem abertas as cortinas, passava a figurar como parte de um cenário em movimento. Uma mistura interessante de propostas. Estava tudo ali para o deleite de todos aqueles que compartilham referencias. Desde os primeiros instantes, nos primeiros acordes era possível deduzir tudo. A formula sem fórmula, o rock anos setenta, a psicodelia, Alice no País das Maravilhas, Bergman e tudo mais que os seus olhos pudessem ver, ouvidos ouvir e a cabeça relacionar. Um cenário conceitual servido de base para uma apresentação musical regida por uma luz discreta e um som impecável. O som estava muito bom e isso proporciona certa tranqüilidade e segurança na banda que brinca num cenário minimamente pensado e construído para isso.

Parabéns ao SESC pela iniciativa de abrir esses espaços as atrações locais. Parabéns ao publico que compareceu mostrando que temos em nossa região pessoas interessadas em algo diferente. E parabéns ao Epopéia por nos proporcionar uma noite agradável de rock, sensações e ar condicionado.

 NESTE LINK TEM TODOS OS LINKS NECESSÁRIOS PARA CONHECER O EPOPÉIA.

http://epopeiarock.blogspot.com/

desConcerto no Teatro

A banda chapecoense Epopeia lança ou relança (tratando-se desta banda, nunca se sabe, pois o inusitado sempre tem prioridade nos seus planos), seu mais recente disco, só que desta vez em um teatro. A convite do SESC, dentro do projeto ‘Enter 2010’, Epopeia fará um concerto de rock (ou seria desConcerto?), como aqueles que aconteciam com mais freqüência nos anos 60 e 70 pelos EUA, Inglaterra e outros países, inclusive no Brasil. É a ‘volta do rock ao teatro’. O disco que a princípio leva o nome de: “em mo vi men to” (ou este não é o nome do disco? Na verdade, o ouvinte é quem decide), consiste em um ComPacto com 6 faixas, sendo uma introdução, 4 canções e uma instrumental. Feito de forma independente, o disco carrega parte do trabalho de uma das bandas mais expressivas da cidade de Chapecó e da região. Nesta apresentação a banda tocará músicas dos dois discos que já possui, e algumas novas que já estão na fila de espera para serem gravadas. Uma apresentação, de certo modo conceitual, proliferando o rock contemporâneo produzido por aqui, com referencias garage, psicodélicas e progressivas. Compareçam ao teatro, desta vez, prestigiar o rock produzido em Chapecó. http://www.epopeiarock.blogspot.com EPOPEIA no Teatro do SESC *lançamento do cd: em mo vi men to – sábado dia 06, à partir das 20h – entrada franca esperamos vocês lá! adelante!! Apoio: http://www.agendachapeco.com.br/?menu=noticias&sub=ver&id=92 Rodrigo PV DC-Contracapa – Marcos Espíndola Rádio Atlântida: Marquinhos Zadinello e Juliana Giongo Diário do Iguaçu – Carol SESC – Camila & Markus Banda Ultraleve