Veja o Teaser aqui: http://www.youtube.com/watch?v=6yYoiRobyA8
Aguardem…
http://marujocogumelo.com.br
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Esta é uma versão remasterizada do disco “Memórias de Um Certo Louco” do cantor Tyto Livi. O disco foi lançado em compacto duplo de forma independente em 1977. Todas as canções são de autoria de Tyto Livi.
BAIXE O DISCO AQUI: http://www.megaupload.com/?d=J1JCIJ4Z
>>> Clique AQUI para baixar!!! <<<
Pra quem não conhece, Rodrigo Chaise é integrante dos Dinartes, banda de Passo Fundo, que já se apresentou diversas vezes em Chapecó. A banda Dinartes não acabou, apenas passa por um momento transitório. O texto dos armênios explica um pouco sobre a carreira solo e o single.
Acesse e confira:
http://www.osarmenios.com.br/2011/08/rodrigo-chaise-estreia-carreira-solo/
Pesadelo no Bambus
A história descreve um pesadelo provocado por uma grande bebedeira: a Pata de Elefante se transformou em uma banda de um circo de pulgas, onde seres bizarros são os astros de um freak show dentro do ralo do banheiro de um bar .
Clipe: Pesadelo no Bambus – 2:58”
Produção, direção e finalização: Cartel Graphics
Roteiro: Sandré Sarreta
Ilustração: Ronibas
Colorista: Sandré Sarreta
Animação e Montagem: Celso Bazuca, Ronibas
O disco está disponível pra download no site. Acesse e confira:
http://mordidaoficial.wordpress.com/o-disco/
mais informações sobre a banda:
Júpiter é um artista multifacetado. Leva ao pé da risca o que podemos entender como artista de verdade. Um artista que pensa a música, mas também pensa a imagem, a logo, o slogan, o filme, a fotografia… Tudo acaba imerso nesse universo que a musica pode proporcionar. Sensações e sentimentos que se modificam o tempo todo. A necessidade que ele tem de se expressar, faz com que, além do projeto principal que é o Júpiter Maçã, ele crie ramificações dos seus personagens e personas e brinque com conceitos. Sua musica acaba refletindo estados de espírito. Se a “droga” (!?) ajudou a perceber o mundo de forma diferente. Depois de certo tempo acaba sendo uma pedra no calcanhar. É uma relação de amor e ódio, mas com certeza corrosiva. Júpiter esta numa fase muito boa. Criativamente e de saúde. Ele se cuida e procura ter um carinho especial pela sua obra. Os shows que outrora foram regados a possibilidades entorpecentes e psicotrópicas mil, hoje se apresenta dentro das mesmas perspectivas sensoriais, mas movido a café, pizza ou panqueca doce com sorvete. E não estou metaforizando. Estou sendo fidedigno a realidade. Pra mim esses são os melhores shows. O show que tu vê o artista e domínio da sua obra tinindo de maneira muito legal em estado de consciência pura. Quando dominamos esses aspectos sensoriais, temos a certeza de que o que estamos fazendo pode atingir as pessoas de maneira legal e positiva.
Pois bem, é a segunda vez que Júpiter (Maçã ou Apple) se apresenta no projeto Unocultrual. Ano passado proporcionou ao público uma inversão total, densa e tensa no repertório. O show foi um mergulho vertical, quase uma apneia. (escrevi algo aqui: https://acb2.wordpress.com/2010/09/25/jupiter-maca-em-dose-dupla-em-chapeco-parte-01/)
Dessa vez ele resgata o movimento artístico de Hamburgo de 62 que ficou conhecido porque Astrid Kirshner “criou” o corte de cabelo playmobil dos Beatles. Mas que tinha outras idéias obscuras que refletia na moda, na fotografia e nas artes em geral. E nesse universo ainda obscuro que Júpiter se apóia e recorta um frame e transforma num show repleto de referencias. Hamburg Black Cats é o nome do projeto (ou banda), mas que trabalha releituras de grandes sucessos da sua carreira. Acompanhando por uma batida pulsante e quase industrial em alguns momentos. Um lance totalmente mecânico acompanhado por um baixo (Felipe Faraco) marcado e dançante e uma bateria acústica tribal (Clegue França) que ajudam a formar essa massa sonora para que Jupiter interprete suas canções apresentando novas possibilidades. Os mais puritanos talvez queiram ver os clássicos lido como clássicos. Mas ele mesmo diz. Tem o show do Júpiter Maça que faz isso, essa é uma nova possibilidade, feito especialmente para inferninhos. Um formato de banda pocket. Uma curtição que Júpiter compartilha com o público. Júpiter não descarta a idéia de compor um repertório pra esse projeto paralelo.
O local do show lotou rápido. Os ingressos foram disputados, mas as 130 pessoas que puderam comparecer no teatro do SESC num fim de tarde com chuva, neblina e um pouco de frio, puderam perceber o calor de uma apresentação vermelha. Ao fundo a projeção do clássico do Murnau, Nosferatu. E o texto do filme parece fazer sentido no contexto estético do projeto. O show que hora era embalado por essa batida pulsante, eletrônica dançante, preenchia regiões abissais do ser humano quando interpretava de maneira suave e doce algumas canções conhecidas do repertório como “Litlle Raver” e “Beatle George”. “Mademoiselle Marchand” virou uma micro versão em reverencia ao mestre Gainsburg.
Sempre que o Júpiter vem a Chapecó, aproveito para renovar minhas conversas com ele a atualizar as novidades, as vezes nem tão novidades assim. As musicas mixadas em Abbey Road e o vídeo no Pere Lachaise todo mundo já sabia. Mas sobre o beijo em Serge Gainsbourg e o clip de Mademoiselle Marchand não. Tive a oportunidade de ver o clip e confesso que ficou sensacional. Não posso revelar detalhes, porque no meu contrato assinado antes de ver o clipe, tinha uma cláusula que dizia que eu seria autuado se revelasse algum detalhe.
Também conversamos coisas como, a possibilidade de roubar a carrocinha de panquecas da Cantina Galpão, o filme biografia de Serge Gainsbourg (que é muito legal), clips, filmes, discos do Stereolab. Também aproveitamos o tempo livre para fazer o corte final do clip de “Urban blue/ghotic Love” nova musica de trabalho que esta para ser lançado em breve. Também conversamos sobre a possibilidade de um longa com dois diretores alternando possibilidades estéticas, hora francesa, hora italiana.
O Júpiter é um quebra cabeça de um milhão de peças. Aos poucos vamos tentando montar e entender tudo. O legal é que ele mesmo faz questão de brincar com isso tudo e vez ou outra embaralhar tudo. Quando achamos que estamos pisando num território firme. Ele nos derruba. Como faria Borges com suas Ruínas Circulares.
Enfim… confira o programa Estúdio A da Unowebtv, com estréia do novo projeto:
http://www.unochapeco.edu.br/unowebtv/play/hamburg-black-cats-jupiter-apple-01
http://www.unochapeco.edu.br/unowebtv/play/hamburg-black-cats-jupiter-apple-02
http://www.unochapeco.edu.br/unowebtv/play/hamburg-black-cats-jupiter-apple-03