É o Grito Rock “occupied” a Estância das Águas

Depois de muita insistência principalmente das bandas é que aconteceu o primeiro Grito Rock em Chapecó na Estância das Águas no ultimo final de semana. O evento teve apoiadores, mas não patrocínio e só funcionou em função da mobilização que cada banda teve ao pensar formas de buscar alternativas e mobilizar o seu público para o evento. O público estava tão carente de eventos legais e alternativos que acabou por criar um clima interessante, sem confusão e sem brigas. Resumindo a noite estava bacana e o clima ótimo. A ideia era juntar, além das sete bandas que participaram, encabeçadas pelo “Entrevero de Rock”, proporcionar outras atividades que ia acontecendo durante o dia para que de noite acontecessem os shows, como por exemplo intervenções artísticas/cênicas, roda de capoeira, oficinas, camping entre outros . E funcionou.
As sete bandas se mostraram empolgadas com a história toda e proporcionaram ao público momento muito legais.
Fotos do evento no Carretel de Idéias: http://www.flickr.com/photos/carreteldeideias/
A noite começou com show da banda Anestesia. Curiosamente a outra apresentação que eu tinha visto deles, aconteceu naquele mesmo espaço há uns 6 anos atrás (se eu não me engano). Tirando o fato de que eles estão mais velhos, é interessante perceber que o som continua com a mesma energia e proposta. É punkrockoldschool na veia. Lógico que com algumas pitadas de outras influencias no meio, elementos estes que só a idade proporciona. A segunda banda foi a “novata” John Filme, com um rock instrumental vigoroso, soube manter o pique e botou pra quebrar. Contou com a participação deste que vos escreve interpretando uma música do Repolho – Give it Away). A terceira banda foi a Souldeliro, outra banda mais nova, que também aposta em composições próprias e proporcionou ao público momento muito legais. Nunca tinha visto a banda ao vivo e curti a proposta. A banda é nova, mas formada por uma gurizada que vem de outras experiências musicais, ou seja mesmo sendo nova já apresentam características em termos sonoros e proposta de show mais maduro. A Setmoselo, ao meu entender foi prejudicada pelo som. Tinha pouco tempo para troca de palco e troca de banda e o som não estava legal, com muitas microfonias e sons de abdução alienígena aconteciam o tempo todo e  acredito não fazer parte da performance.
A Epopéia ao meu ver, entender e sentir, foi a melhor performance da noite. O show foi muito bacana. Os últimos shows deles que eu tinha visto eram em teatros e os shows eram mais viajandões (no bom sentido) apostando numa proposta diferente. Nada como o tempo para entender as propostas e criar o feeling necessário para saber a hora de proporcionar a imersão e a explosão no som. O público respondeu bem e eles demonstram que estão numa fase muito bacana e num amadurecimento musical muito foda. Eles ficam a vontade no palco e soltos para brincar com o som. O show do Marujo Cogumelo estava muito legal, mas pra mim foi o fim da noite. O show foi mais divertido e solto. Tocaram músicas do seu primeiro disco e do compacto em vinil lançado ano passado. E fica claro o amadurecimento musical que a banda vem tendo não somente me composições mas também no palco e nas apresentações. Eles estão compondo disco novo e até fim do ano devem lançar novas canções.
A última banda eu não vi. Estava lá desde o inicio da noite e a dor nas costas foi mais forte. Acabei dando uma de leão da montanha e sai pela esquerda. Se alguém viu e quiser comentar fique a vontade.
O legal é que a primeira edição do Grito Rock Chapecó foi muito positiva, contabilizando um numero muito legal de participantes e ficando muito além das expectativa de todos.
Confira aqui o especial Grito Rock Chapecó feito pela Unowebtv.

Parte1-
Parte2-
Parte3 –

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